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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Avaliação Fisioterapêutica Neurológica



É sempre bom relembrar os passos da avaliação neurológica.. 

Vamos lá?!

 

1º) Anamnese


Estão incluídos os dados pessoais do paciente, história clínica, medicamentos, tratamentos já realizados, exames complementares, queixa principal e diagnóstico clínico.


2º) Exame Físico

Sinais vitais; ausculta pulmonar; inspeção - alterações neurovegetativas (edema, cianose, hiperemia, alterações de temperatura, escara); avaliação postural; palpação; avaliar os 12 pares de nervos cranianos; distúrbios associados à visão, audição, mental; funções corticais como agnosia (deterioração da capacidade para reconhecer ou identificar objetos, pessoas, sons e formas), apraxia (perda da habilidade para executar movimentos e gestos precisos que conduziriam a um dado objetivo, apesar do paciente ter a vontade e a habilidade física para os executar), linguagem (afasia - dificuldade em se expressar verbalmente e compreender o que está sendo dito); esquema corporal; avaliação do tônus muscular -  que é o estado de tensão elástica (contração ligeira) que apresenta o músculo em repouso, e que lhe permite iniciar a contração rapidamente após o impulso dos centros nervosos (avaliar a ADM passiva e ativa); grau de força muscular (dividido em 5 graus); deformidades; encurtamento muscular; trofismo (volume de massa muscular existente); perimetria; avaliação da marcha/locomoção; avaliação sensorial (tato, dor, pressão,temperatura, cinestesia/propriocepção (capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo); discriminação de dois pontos; parestesias - sensações cutâneas,  (formigamentos, queimação, pontada, dor localizada, dormência; motricidade fina; reflexos (biciptal (C5), triciptal (C7), patelar (L4), aquileu (S1), cutâneo plantar/sinal de babinski, clônus -  uma série de contrações musculares involuntárias devido a um estiramento súbito); coordenação motora - dividido em 5 graus, (testes como o indez-nariz, index-dedo do terapeuta, oposição dos dedos, pronação-supinação, calcanhar-joelho, calcanhar sobre a canela; equilíbrio – dividido em 4 graus, (teste de romberg; de pé realizar flexão lateral de tronco, andar ao longo de uma linha reta, andar para trás, andar nos calcanhares, andar com o calcanhar de um pé à frente do hálux do outro pé, subir escadas); avaliar os movimentos involuntários; transferências e mobilidade/estabilidade nas posturas (decúbito dorsal para lateral e vice-versa, progressão em supino e prono, cadeira para cama e vice-versa); avaliar o grau de dependência do paciente nas suas AVD’s (alimentação, vestuário, higiene, controle esfincteriano).


E por fim, realizar o seu diagnóstico fisioterapêutico; objetivos e plano de tratamento.



Teste de Romberg: O examinador deve pedir para o paciente permanecer em pé com os pés juntos, mãos ao lado do corpo e olhos fechados por um minuto. O examinador deve permanecer perto do paciente por precaução, já que este pode cair ou se machucar. O teste é considerado positivo quando se observa o paciente balançar, balançar irregularmente ou mesmo cair. A característica principal a ser observada é que o paciente se torna mais instável com os olhos fechados.



É coisa hen!!

UFA!







Postado por Mente a Mil às 14:23
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3 comentários:

  1. Anônimo16 de outubro de 2013 às 18:08

    Valeu pelas informações ;) É coisa mesmo rs

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  2. marilia22 de maio de 2014 às 12:11

    Não vejo o porquê avaliar o grau de depenndencia nas avd, nao é papel do fisioterapeuta. Conforme resolução 316/2006 do coffito, avaliar e treinar avd é de competencia exclusiva do Terapeuta Ocupacional, principalmente o seudo desempenho ocupacional em que se avaliar o grau de depenndencia . Total falta de ética realizar algo o qualcomm legalmente nao tem competencia legal para tal?

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    1. Mente a Mil3 de março de 2015 às 16:24

      Olá Marília,
      da uma olhadinha nesta página e você entenderá a sutil diferença entre o trabalho do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional

      http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/6626/fisioterapia-e-terapia-ocupacional-qual-a-diferenca

      Mas em ambos os casos é de extrema importância a avaliação das AVDs, pois é a partir disso que você irá elaborar um tratamento adequado e voltado para as necessidades do paciente.

      Abraços

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Certo dia duas estudantes de fisioterapia no final do curso se perguntaram: "O que vamos fazer quando acabar?!" Foi aí que surgiu a ideia de criar um blog, um lugar para compartilhar nossas mil e uma ideias, para auxiliar acadêmicos mundo a fora, e para divulgar a fisioterapia e a saúde em geral.
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